Colina (seminale) Seminalenko Santosov ministro sexologo da corte de gorobixaba
Colina
Um dia, quando minha alma assim clamar
Subirei, pois lentamente aquela branca colina
Para onde foi minha saudade, sem me avisar
Ah!Que oculta sob a nevoa densa, me fascina!
Uma vez a seu topo cheguei, se bem me lembro.
Não havia passarinhos, mas apenas suave acalanto
De um terno sussurro era então fim de dezembro
Que de um vazio, a ventura fugira em desencanto
Contudo o tempo da amargura, de lá foi-se embora
Posto que, qual florzinha branca anual, sua semente
Em silencio amolecia com lagrimas de quem chora
E na colina, vida de horas santas seria tão somente...
Minha alminha tola, até meio displicente, insegura ave
Que de incontida ânsia, lutava em separar logo de mim!
Não sabia que de tudo chega ao seu tempo, sem entrave
E, deixando-me a esmo voou para a branca colina, enfim...
Contudo, sofrendo de um triste banzo, estranha agonia
Chorou gemendo de misterioso mal, de um jeito assim...
Deveras entre flores que tremulantes ao vento, entristecia
Sentia minh’alma um aperto da intensa saudade de mim...
Hoje em minhas eiras cultivo apenas pequenas lembranças
E, quando elevo a colina longínqua, meus olhos na calma
Suspiro como um aflito choro de solitária indefesa criança.
De quem num imenso vazio, na distancia esquecera sua alma...
Colina
Um dia, quando minha alma assim clamar
Subirei, pois lentamente aquela branca colina
Para onde foi minha saudade, sem me avisar
Ah!Que oculta sob a nevoa densa, me fascina!
Uma vez a seu topo cheguei, se bem me lembro.
Não havia passarinhos, mas apenas suave acalanto
De um terno sussurro era então fim de dezembro
Que de um vazio, a ventura fugira em desencanto
Contudo o tempo da amargura, de lá foi-se embora
Posto que, qual florzinha branca anual, sua semente
Em silencio amolecia com lagrimas de quem chora
E na colina, vida de horas santas seria tão somente...
Minha alminha tola, até meio displicente, insegura ave
Que de incontida ânsia, lutava em separar logo de mim!
Não sabia que de tudo chega ao seu tempo, sem entrave
E, deixando-me a esmo voou para a branca colina, enfim...
Contudo, sofrendo de um triste banzo, estranha agonia
Chorou gemendo de misterioso mal, de um jeito assim...
Deveras entre flores que tremulantes ao vento, entristecia
Sentia minh’alma um aperto da intensa saudade de mim...
Hoje em minhas eiras cultivo apenas pequenas lembranças
E, quando elevo a colina longínqua, meus olhos na calma
Suspiro como um aflito choro de solitária indefesa criança.
De quem num imenso vazio, na distancia esquecera sua alma...