agostinho


Ainda,assim,ouço os murmúrios de Agostinho...
Que de tanto sofrer,minh’alma sangra e adoece .
E,neste sentir de uma agonia , adormeço sozinho
Contudo,das lembranças perdidas, ela não esquece

As lagrimas são o rutilante sangue de minha alma amena
Que exangue,agoniza,fenece,no silencio,pouco a pouco.
De mim,pudera,desistira ,posto que,sou pobre tolo,apenas
E,por meus insensatos desatinos,torturo-a como um louco!

Ah!que minha alma,emite pios,feito passarinho gemente
De um não amar pleno,se encolhe ,entristecida, num canto
E,neste instante,quando um sentimento me assalta,silente
Percebo as rubras gotas de sangue ,de minha alma,o pranto...

Indaguei,então ,a meu silencioso Deus,afinal,qual a razão?
Se meus olhos teimam em fitar a lama,e minh’alma,as estrelas...
Entre o céu e a terra,nesta incerteza,vive,pois,meu coração.
Em meus descaminhos,errantes,quisera, somente,entende-La !