A TRANSCENDENTAL POESIA DE VERA JACOBINA
O que querem que eu comente, o óbvio?Que é por acaso tanta admiração, ao que ela escreve?
Tão peculiar de tão próprio,
de tua alma e na tua visão de mundo?
Falar dos escritos,
do conteúdo,
do poético,
da forma, estilo,
desse lirismo em ritmos
e musicalidade?...
Do imaginário do imaginativo
(pessoal ou coletivo)
do mágico *den'de nós
e de "nóis" **den'do mágico,
nos nós nordestinos?...
Num remake de "O Mágico de Oz",
com direito ao homem de lata,
na poesia cor de prata,
de leões desempalhados
e de espantalhos
a serem espantados,
ao se tangerem os medos?
Calma, tudo isso é uma viagem de nossa alma!
Na química que proclama e se propaga,
no íntimo dessa mesma alma?
Meu comentário é o silêncio
para que possa ser bem entendido
e esclarecido em todos os âmbitos
dos sentimentos bem sentidos,
sempre resolvidos...
Sua poesia é de cobra bem criada...
De gente vivida e vivenciada...
Ah, chega!...
Se não, a bola estoura e acaba o baba!...
E a gente então se baba,
como se fizéssemos parte
do enredo e elenco de Ali Babá...
Aqui ou ali...
ali ou alhures...
pulando muros a roubarmos manga-espada!
Ah, "Chega de Sudade!"
Aproveitem esta poesia e a capturem...
para o bem da "almanidade humana".
Nota:
*den'de nós = dentro de nós.
**den'do mágico = dentro do mágico.