TERNURA

De repente, o silêncio,
Evoca - toca bateria,
A dor abandona o coração,
A alegria se pronuncia,
Tempo novo no meu ser.
De repente, miro o espelho,
Vejo no lugar das rasuras,
A ternura do evangelho,
E me sinto suspenso,
Propenso a transcender,
Como se asas tivesse.
De repente, reestrutura,
Minha alma canta - tece
Uma poesia encantada,
Se lança na madrugada,
E ao luar - se oferece.