VISÃO DE DENTRO
Dois grandes mundos em cada:
o de dentro, o de fora.
O de fora é uma fachada
visível aqui e agora...
mistura o acre e o singelo;
paisagens, e faces lindas...
mundo que realça o belo
e o coloca nas berlindas...
Mas este que fere a visão
pode ser traiçoeiro;
pois há dissimulação
velando o ser verdadeiro...
Há quem seja só uma cara
falseando maldade dentro;
passando por jóia rara:
sucata pura no centro.
Há por detrás de sorrisos
muito fel, ferocidade;
em sentimentos imprecisos
grande insensibilidade!
Mesmo alto sendo o preço
num mundo só de aparência
não prefiro o adereço,
e sim ser mais em coerência!...
O aviso da empatia
é da maior precisão;
viver num baile à fantasia
estraçalha o coração!
Já diziam há muito atrás
"a César o que é de direito"
E isto não me satisfaz:
mundo de máscaras feito.
Prefiro um que é inteiro:
onde o que é, é bem claro,
e não o outro, sorrateiro,
que da boa fé, cobra caro!...
Feliz 2007!
Dois grandes mundos em cada:
o de dentro, o de fora.
O de fora é uma fachada
visível aqui e agora...
mistura o acre e o singelo;
paisagens, e faces lindas...
mundo que realça o belo
e o coloca nas berlindas...
Mas este que fere a visão
pode ser traiçoeiro;
pois há dissimulação
velando o ser verdadeiro...
Há quem seja só uma cara
falseando maldade dentro;
passando por jóia rara:
sucata pura no centro.
Há por detrás de sorrisos
muito fel, ferocidade;
em sentimentos imprecisos
grande insensibilidade!
Mesmo alto sendo o preço
num mundo só de aparência
não prefiro o adereço,
e sim ser mais em coerência!...
O aviso da empatia
é da maior precisão;
viver num baile à fantasia
estraçalha o coração!
Já diziam há muito atrás
"a César o que é de direito"
E isto não me satisfaz:
mundo de máscaras feito.
Prefiro um que é inteiro:
onde o que é, é bem claro,
e não o outro, sorrateiro,
que da boa fé, cobra caro!...
Feliz 2007!