INSENSATEZ
 
Deus! Como pude ser tão insensato!
Simplesmente desprezei o meu viver.
Quantas primaveras que não vi!
Quantas tardes e amanhecer
que nem percebi passar.
Não parei sequer para pensar
que em cada horizonte há um amanhã.
Preocupei-me apenas com supérfluos
dando vazão ao consumismo desenfreado
que não me deixava ver o sol.
Importei-me com tantas coisas vãs
que em nada enriqueceram meu espírito
enquanto eu poderia ter vivido
na pura essência do viver.
Deus! Como pude ser tão tolo!
Agora compreendo o que perdi.
Tive a oportunidade de redimir-me
 e deixei-me levar por insensatez.
Agora percebi como fui pequeno,
que deixei escapar meu tempo,
um tempo que talvez não possa mais voltar.

 
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Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 15/10/2011
Reeditado em 15/10/2011
Código do texto: T3279096
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