INSENSATEZ
Deus! Como pude ser tão insensato!
Simplesmente desprezei o meu viver.
Quantas primaveras que não vi!
Quantas tardes e amanhecer
que nem percebi passar.
Não parei sequer para pensar
que em cada horizonte há um amanhã.
Preocupei-me apenas com supérfluos
dando vazão ao consumismo desenfreado
que não me deixava ver o sol.
Importei-me com tantas coisas vãs
que em nada enriqueceram meu espírito
enquanto eu poderia ter vivido
na pura essência do viver.
Deus! Como pude ser tão tolo!
Agora compreendo o que perdi.
Tive a oportunidade de redimir-me
e deixei-me levar por insensatez.
Agora percebi como fui pequeno,
que deixei escapar meu tempo,
um tempo que talvez não possa mais voltar.
Este texto está protegido por lei. Reservados os direitos autorais.
Proibida a cópia ou a reprodução sem prévia autorização.
www.ramos.prosaeverso.net
http://www.avspe.eti.br
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_america.asp?ID=3203
Cônsul POETAS DELMUNDO – Niterói – RJ
Deus! Como pude ser tão insensato!
Simplesmente desprezei o meu viver.
Quantas primaveras que não vi!
Quantas tardes e amanhecer
que nem percebi passar.
Não parei sequer para pensar
que em cada horizonte há um amanhã.
Preocupei-me apenas com supérfluos
dando vazão ao consumismo desenfreado
que não me deixava ver o sol.
Importei-me com tantas coisas vãs
que em nada enriqueceram meu espírito
enquanto eu poderia ter vivido
na pura essência do viver.
Deus! Como pude ser tão tolo!
Agora compreendo o que perdi.
Tive a oportunidade de redimir-me
e deixei-me levar por insensatez.
Agora percebi como fui pequeno,
que deixei escapar meu tempo,
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