Mistério
Sonolento, ainda meio na escuridão
Do sonho, alguém me pega no braço;
Balança-me e grita com uma voz rouca:
Por que você não olha para mim...?
Silenciosamente, a passos largos, ele
Sai do ambiente sussurrando baixinho
Palavras graves e toscas; deixando
O eco no ambiente lúgrube; só o som
Como companhia; só a melodia mortal
Fazia-se presente naquele lugar.
Então, corri até a porta e gritei bem
Alto: volte, quero falar com você!
Não o vi mais, porém até hoje sinto
Sua sombra vagando dentro do meu
Cérebro, carcomendo o meu interior.
Às vezes estou distante; correndo;
Correndo na sombra do maldito
Mistério que me toma de pavor...
Por onde andará quem me rouba a paz?
Onde estará aquela voz torturante?
Onde eu estarei nesta madrugada
Sombria e fria; louca e mortal?
Meu braço balançará antes que eu
Acorde e possa gritar novamente:
Por que você não olha para mim?
Sonolento, ainda meio na escuridão
Do sonho, alguém me pega no braço;
Balança-me e grita com uma voz rouca:
Por que você não olha para mim...?
Silenciosamente, a passos largos, ele
Sai do ambiente sussurrando baixinho
Palavras graves e toscas; deixando
O eco no ambiente lúgrube; só o som
Como companhia; só a melodia mortal
Fazia-se presente naquele lugar.
Então, corri até a porta e gritei bem
Alto: volte, quero falar com você!
Não o vi mais, porém até hoje sinto
Sua sombra vagando dentro do meu
Cérebro, carcomendo o meu interior.
Às vezes estou distante; correndo;
Correndo na sombra do maldito
Mistério que me toma de pavor...
Por onde andará quem me rouba a paz?
Onde estará aquela voz torturante?
Onde eu estarei nesta madrugada
Sombria e fria; louca e mortal?
Meu braço balançará antes que eu
Acorde e possa gritar novamente:
Por que você não olha para mim?