O juramento profano.
Dar-te-ei a corda, quero ver enforcado,
Com olho esbugalhado, quero velo sem folego.
Como corpo pendurado, como frango em açougue.
Quero te ver morto.
Então morto não me deveras mais.
Então somente quero tua alma.
E para isso farei cantigas ao inferno, para que possa a ti me doar.
Tua divida és eterna, como eterno é minha fúria.
Teu coração ainda é pouco e não pagas meus honorários.
Quero tua honra, e a traga junto com tua dignidade.
Teu corpo é muito pouco, quero tua virgindade.
Prometestes a uma divindade, uma jura sem valor.
Tua divida só aumenta, como as minhas amas tormentas.
Mandarei a ti maiores flagelos do que teve Jó, paras entender que te fiz do pó.
Tua divida comigo és grandes e não adianta pecar para no inferno parar.
Pagarei teu resgate a meu inimigo.
E te furarei por inteiro, e teu sangue me servira de depósito.
Assim todos saberão teus tormentos.
E assim saberão o valor de um juramento.