Fui ,de mim mesmo, embora,sem,contudo, me avisar...
Deveras,sentia,neste imenso desanimo de tanto existir
Que meus longos suspiros,traziam,só, o vazio do amar
Negando-me viver a falsa ventura que haveria por vir...
Mas,sabia que no abandono de minha alma,no caminho
Deixaria para traz,meus pequeninos eus, simples apegos
Que,tola. me iludia,e,de mim.falava, assim,de mansinho
“A busca de teu Ser, amigo,é um vão mister, mero anseio”...
Ah!que esta duvida,do que ,Dela, fazer, ainda ,me castiga !
Imaginara,entre as pleiades cintilantes,o que, em mim, movia
E ,deixava,largada minha alma indefesa ,qual criança ferida...
Cego de olhos abertos,turvava minha visão,pois,assim queria...
Eis que uma vontade,como que sentida e estranha saudade...
Deteve,em tempo, de mim,fugir, meus insensatos desatinos.
No que minh’alma em sobressalto,chorava,pois, de felicidade
Sentia que,jamais,a esmo deixaria aquele assustado menino!