FRONTEIRAS




As fronteiras que separam a vida da morte
São as mesmas que ligam a morte a vida
Morrer de fato, não existe
A essência continua a caminhada
Seu GPS, é a afinidade e a sintonia
E busca em paragens siderais
Almas que vibram em frequência similar a sua
Os sentimentos traçam rotas e coordenadas
Se forem bons, os caminhos serão floridos
Já se forem ruins, as estradas serão espinhosas

Não há inferno ou céu
O que existe são estados conscenciais
Resultado de nossas crenças e ações
A maneira como se morre, pouca importância tem
Já a forma como se vive, toda importância tem

As fronteiras que separam jardins floridos
De cavernas umidas e escuras
São determinadas pelos sentimentos que,
Alimentamos em nossa trajetória de vida

Portanto ligados estamos sempre
Aos que chamamos de vivos ou de mortos
Pelo teor do nosso sentir
E pela maneira do nosso agir


Lenapena
Enviado por Lenapena em 20/09/2011
Reeditado em 07/11/2011
Código do texto: T3229960