Primeira natureza
“imagem de sua própria libertação”
Enxergar bonito
Com o olhar
Absolutamente
Desinteressado
Transcender as meninas
Dos olhos
Sem nenhum cuidado
Enxergar bonito
Os sons das palavras
Escritas
Onde quase tudo
Já foi dito
Da própria semelhança
Enxergar bonito
Entre o mundo
Visível e invisível
Enxergar bonito
Sem separação
Sem destinatário
Enxergar por todos
Os lados
Sentindo a visão
Esvaziar os acúmulos
Varrer as memórias
Impuras
Derrubar as paredes
Do castelo encantado
Subir no alto
Do farol
Enxergar límpido
Sem interrupção
Deixar vir o clarão
Enxergar bonito
Fechar os olhos
E imaginar
Uma bela paisagem
Render-se ao
Encantamento
De enxergar inteiro
Rasgar a tela
Do cenário
Mais preciso
E
Enxergar bonito
Por todos
Os sentidos
O infiNito