Reflexão introspectiva
Cair no universo em que o descanso não é de paz
Combalescer diante da tempestade de névoas cinzas
Reconhecer o reflexo das sombras no lago das lembranças
Fortalecer a dualidade entre carne e espírito
Com as veias cheias de sangue pujante
Eu tento quebrar hábitos do passado
Passar pelas portas que o destino coloca em minha frente
Causando confusão na alma
Com a rotina de passos curtos
A personalidade é construída com os tijolos de fortaleza
As palavras reveladas demonstram a vontade de viver
Vida sem erros, de realidade, cuja dor não existe
Com a crise de identidade do eu
Não existe lugar onde o eu se encaixe
Com a negação dos cantos do coração
É hora de descobrir-se, reinventar-se.
Do verme à glória
Do chão ao céu
Do limitado ao infinito
Ao além do espírito arte
Erguer-se é apenas uma questão de perspectiva
Compreender a música, dançar como Zaratustra
Aos olhos dos que não entendem, é insanidade
Mas para a luz que percorre a existência
É vital necessidade.