versos ao relento

Jogo meus versos ao relento

Espero, com o passar do tempo, revê-los,

Trazendo os desejos tornados em sonhos

Tristonhos meus olhos fitam meu tormento

Sobraram cinzas de minhas rimas

Por cima do chão da eternidade

Talvez pareça somente a saudade

Mas na verdade é minha sina

Eu paro e tento enxergar o horizonte

Mas este pobre homem que vos fala

Perdeu os sonhos na alvura da madrugada

Que vem na vanguarda de tudo que surge do ontem

É tudo inspiração da alma

Magoada ou não pelo destino

Desfalecida por esse caminho

Singela como uma lamina d’agua

A vida é meu livro aberto

Aonde quando quero escrevo meus versos

Concretos e feitos somente de silencio

Sob a silhueta de minha vida que agora desenho.

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 09/08/2011
Código do texto: T3148565
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