PORTAS ABERTAS

Ao longo desse caminho
Tortuoso que não escolhi,
Colhi flores e espinhos,
Pedras e pedregulhos,
Champagne e vinagre,
Já tive lares e deitei-me
Em corfortáveis ninhos...
Já tive honra e faltou-me
Orgulho para dizer não.
Já fui e deixei de ser!
Pelos atalhos desse longo
Caminho já perdi-me e não
Mais me encontrei,
Transformei feridas em
Chagas abertas que
Nunca cicatrizaram...
Já fui lágrima e sorriso,
Alegria e tristeza.
Hoje,
Sou apenas esta
Solidão de portas
Abertas!
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 08/08/2011
Código do texto: T3147528
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