SOSSEGO

Eu e a Dama de Roxo

Fomos gerados no mesmo ventre.

Ela, em atos incestuosos,

Sempre tenta me seduzir.

Fujo sempre.

Reinvento a vida

(frágil dama)

E vou me encantando

E enganando a irmã amante.

Ela, em atos insistentes,

Vai me achando.

Um dia qualquer desses

(cansado de fugir, a enfrento de frente,

nu e de peito empombado)

acabo me entregando

ao seu amor que é sossego.

L.L. Bcena, 22/02/2005

POEMA 348 – CADERNO: CESTA DE VIME.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 07/08/2011
Código do texto: T3145437
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