SOSSEGO
Eu e a Dama de Roxo
Fomos gerados no mesmo ventre.
Ela, em atos incestuosos,
Sempre tenta me seduzir.
Fujo sempre.
Reinvento a vida
(frágil dama)
E vou me encantando
E enganando a irmã amante.
Ela, em atos insistentes,
Vai me achando.
Um dia qualquer desses
(cansado de fugir, a enfrento de frente,
nu e de peito empombado)
acabo me entregando
ao seu amor que é sossego.
L.L. Bcena, 22/02/2005
POEMA 348 – CADERNO: CESTA DE VIME.