"Memórias insistentes!"
Com ardor no peito,
Recheado de imensas saudades eu te sinto
Ouço os borbulhares daquele regato
Em que ás margens,nos reunia-mos
Partilhando sonetos,
Nos beijando e sonhando com o futuro
Degustando um bom queijo,
E uma taça de verde absintho
Hoje compreendemos o destino
Que o tempo,escreveu no escuro
Nossas juras de amor foram...
Desde lá marcadas e eternizadas
Como escritas no tarô,
E lidas pela velha e gentil "strega"
Nas nossas encostas mediterrâneas,
Ali onde foram oficializadas
Seladas com doces e lânguidos beijos
A nossa sublime entrega!
O tempo não apagou o amor,
Somente o multiplicou,
Conferiu algo tão forte e sutil ,
Como nas cartas marcadas
Sempre me vi como seu,
E assim te vejo minha,
E com todo o seu amor...