" Os caminhos de Deus não são os nossos!"
Capim tapando os pés...
É na confusão da pradaria, tiririca, gordura e barba de bode.
Nem lembro do meu pé na terra macia...
Modernidade: pisar no chão ninguém mais pode.
Chuva se atrasou...Poeira, maritacas, minuano soprando forte,
Olhando a esmo a tarde dava saudade...
E quando vinha parecia velhice.
Talvez ciúmes do pensamento que ainda não disse.
Lembro da confusão que fiz no acaso...
O “Macaia” havia passado, as andorinhas já tinham revoado...
Eu na varanda pitando paz, indo embora com os pássaros do céu.
Só senti de lado o sobejo dela...! Se a morte tivesse ali, seria uma vaca amarela?
Dei-me de achado num outro lugar...
Tudo bonito feito silêncio! A noite ali não tinha boca, nem as trevas do pensamento... De repente! Repentinamente, vi Deus na minha frente,
Todinho de branco. Branquinho até os dentes.
Quando o capim está alto faz a gente duvidar. Cisma ruim é a de se pensar...
Será que estava no inferno...? Que lugar seria aquele? Resolvi perguntar:
Senhor! Este caminho é o meu?! Cheguei ou ainda devo caminhar? Falei e minha perna tremeu.
“Os caminhos de Deus não são os nossos.” Já esta na hora de você voltar... Ele me respondeu.
Voltei.
Vim por um tubo! Deslizando no além pra chegar sentado numa cadeira velha com seu trançado, que vagarosamente foi parando de balançar, parecendo de tudo saber. Cheiro de café – sabe como é: café faz acordar. Se for do bom faz a gente até delirar.
Notei que a tarde foi embora...
Deixou a lua a me espiar. Ah! Mocidade traiçoeira de que tenho de lembrar...
Eu e a lua, a lua e eu...
Quem nesta vida mais importância me deu...?!
De Magela
Capim tapando os pés...
É na confusão da pradaria, tiririca, gordura e barba de bode.
Nem lembro do meu pé na terra macia...
Modernidade: pisar no chão ninguém mais pode.
Chuva se atrasou...Poeira, maritacas, minuano soprando forte,
Olhando a esmo a tarde dava saudade...
E quando vinha parecia velhice.
Talvez ciúmes do pensamento que ainda não disse.
Lembro da confusão que fiz no acaso...
O “Macaia” havia passado, as andorinhas já tinham revoado...
Eu na varanda pitando paz, indo embora com os pássaros do céu.
Só senti de lado o sobejo dela...! Se a morte tivesse ali, seria uma vaca amarela?
Dei-me de achado num outro lugar...
Tudo bonito feito silêncio! A noite ali não tinha boca, nem as trevas do pensamento... De repente! Repentinamente, vi Deus na minha frente,
Todinho de branco. Branquinho até os dentes.
Quando o capim está alto faz a gente duvidar. Cisma ruim é a de se pensar...
Será que estava no inferno...? Que lugar seria aquele? Resolvi perguntar:
Senhor! Este caminho é o meu?! Cheguei ou ainda devo caminhar? Falei e minha perna tremeu.
“Os caminhos de Deus não são os nossos.” Já esta na hora de você voltar... Ele me respondeu.
Voltei.
Vim por um tubo! Deslizando no além pra chegar sentado numa cadeira velha com seu trançado, que vagarosamente foi parando de balançar, parecendo de tudo saber. Cheiro de café – sabe como é: café faz acordar. Se for do bom faz a gente até delirar.
Notei que a tarde foi embora...
Deixou a lua a me espiar. Ah! Mocidade traiçoeira de que tenho de lembrar...
Eu e a lua, a lua e eu...
Quem nesta vida mais importância me deu...?!
De Magela