SUBLIMAÇÃO
Aqui estou eu, desnudo ser
No coração, tão mudo
E oculto por detrás de ti
Em plena relva,
Desta selva sem fim.
Vejo no ar,
O vôo que encanta,
Lastros de asas em ceras
Brancas frestas nesta neblina,
Na relva que me observa,
Em ninhos de quimeras
Que, por meio à luz do dia,
Adentra-se à minha espera.
Notória covardia,
É meu ego sem sossego,
Meus pecados e meus medos,
Buscando mistérios no limiar
De horizontes de fantasias.
Vão-se as ondas, revoltas,
Neste mar a se precipitarem
Tão ingênuas,
Tão suas... São duas.
Sou eu
Este açoite de rebeldia,
Em noites de dias tristonhos,
Na árvore da sabedoria,
Acorrentado em teus sonhos,
Deixados em noites vazias.
Em minh’alma, tão vasta,
A prece reza que'u me preze
Ao cântico celeste do ardor,
Que, em eclipse, se acariciam,
Em véu virtuoso de esplendor,
No rogo da sublimação da vida
Pela junção deste nosso amor.
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®
Giovanni Pelluzzi
São João Del Rei, 22 de julho de 2011.
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Nascente - Ed Mota & Flávio Venturini
http://www.youtube.com/watch?v=QoXzzaKeZ-4&feature=related
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