PEDIDO DE DESCULPAS

Amigo, venho pedir desculpas

Se eu não soube compreendê-lo.

Amigo, venho pedir desculpas

Se com minhas colocações se sentiu julgado.

Amigo, venho pedir desculpas

Se com minhas palavras entristecestes.

Amigo, venho pedir desculpas

Se com tudo exposto eu só fiz por magoá-lo.

Se eu não o compreendi,

Na verdade eu não soube me entender.

Se eu o julguei,

Na verdade eu fui condenado.

Se eu o entristeci,

Na verdade eu me ofendi.

Se eu o magoei,

Na verdade eu me aborreci.

Resta a mim pedir o perdão

e a ti a compreensão.

Tomo esta atitude,

Pois quero solidificar nossa amizade;

Por não querer perdê-lo como amigo;

Por considerá-lo como a um irmão.

Desejo abraçá-lo.

Desejo me re_tratá-lo.

Desejo tirar minhas culpas.

...e na MISSA a congregação respondeu em coro:

Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa.

Assado neste FERVOR

(fervura de banho-Maria)

Formou-se o Mundo Ocidental cheio de neuroses.

Um dia destes Jesus Cristo desce da Cruz

desce do Céu

e resgata todos os irmãos do divã de nossos santos terapeutas.

...e eles empobrecidos pedirão esmolas

nas escadarias que Jacó viu em sonho.

L.L. Bcena, Novembro de 1999.

POEMA 261 – CADERNO: ROSA VERMELHA.

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 19/07/2011
Reeditado em 19/07/2011
Código do texto: T3104764
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