Fantasma

Sob o Stige frio

o fantasma paira.

Dos olhos baços calcinada face, rola

cálida lágrima.

Vem assim aos pés cair-lhe

a esperança vaga.

Esperar o Caronte...

A diáfana túnica branca se perdeu,

e o fantasma soluça,esperando pelo fim.

Quantos luares,tantos crepúsculos

não se sabe.

O fantasma anseia que acabe.

Vem, ardente Aurora com Selene troca ósculo inclemente,

e tudo recomeça para o fantasma que chora.