A MORTE
Senhora carrancuda de pretas vestes;
Assustadora criatura; foice na mão,
Quem te criou, de onde viestes?
Triste e amarga é tua solidão!
Vem buscar seres felizes
Para que em tua companhia
Possam curar tuas cicatrizes.
Ofereçam a ti luz e harmonia
OH ! Triste criatura...
Que nem vida pode ter
Se não vives, não existe;
Se inexistes, O que temer?
Contradizendo o poeta eu atesto
Que o amor sendo imaterial
Também o é infinito e imortal
Assim contra a morte eu protesto!
Por todos aqueles que sofrem
Pela distancia dos que se foram
Peçamos a Deus que os confortem
Sequemos as lagrimas dos que choram
E para aqueles que sabem amar
Que aceitem a inexistência da morte
Pois se para o corpo ela é um transporte
Nossa essência ela não pode ceifar
04.12.06(para uma amiga recantista cuja carta me comoveu)