a riqueza da alma
A solidão de minha alma é minha riqueza...
Pois,na liberdade,ela flutua,canta,e suspira
Os mistérios ocultos se desnudam em beleza
“Fica,pois,avezinha,neste mundo que se eterniza”
A solidão de minha alma é ,em si,um que,algo puro
Onde o tempo,paciente e amigo se aquieta e deixa
Dormitando sob astros que descortinam o futuro...
Que,do botão pequenino,a magnífica flor,eu veja
Contudo,assaltada,pelos apegos do pensamento
Ai!Que a pobre é atirada aos gritos e açoite,pelo mundo!
Sofre,deveras,ante aos cegos insensatos a todo momento
Alvejada de morte, pelas setas de vil insulto, a cada segundo
Ah!Doce alma que anseia,tão somente,pela mera ventura!
Bastaria,num esforço sutil,alargar as portas travadas da vida Felicidade,tímida, iria tateando,levaria lume a noite escura
Posto que ,a essência ,em seu mistério ,nela, estará contida!