sangue i vinho

Minh'alma como

Sangue vinh'evapora

Meu turvo ser

Se torna seco

De se beber.

Minh'carne

Derrete em vermes

Podres de poesias infectas

De fantasia e fantasmas.

Nenhum dos dois me assustam.

A fantasia, não me habita.

O fantasma, sou eu.

Os versos, meus etérios espectros.

Menelau
Enviado por Menelau em 29/06/2011
Reeditado em 29/06/2011
Código do texto: T3064234
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