Ensaios Antropofágicos II

Sai do claustro

das caixas empoeiradas de minh'alma

Libertei-Me da neblina tênue que me paralisava

Acordei do sono torpe, que menti a mim mesmo

Os grilhões ainda estão aqui

As dores apesar de negadas ainda estão aqui

A noite ainda faz parte de mim

Me descubro cantante,

D'onde a tristeza é só uma palavra

D'onde o claustro ainda na memoria

São imagens já esbranquiçadas

Do passado que eu não quis ter

Do futuro que me reluta

Da paz que um quero ter

Das dores ainda guardadas

Adan Costa
Enviado por Adan Costa em 25/06/2011
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