Solidão que mata a alma

Essa solidão mata a alma,

Provocando devaneios constantes,

Ilusões e sonhos distantes.

Transportando-nos para mundos paralelos.

Alheios a realidade mundana.

O imaginário toma forma e cor,

Retratas a tenaz face do amor.

E a tênue linha entre a razão e loucura.

Ameaça romper-se abruptamente,

Homogeneizando o amiúde sentimento.

O sossego da solidão,

Congela lentamente o coração,

Dia após dia, quase que imperceptível,

Coroe profundamente a alma.

Aprofundando o isolamento.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 23/06/2011
Código do texto: T3052213
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