A danação do poeta
Tudo está consumado,,estou no portal do inferno!
Porem,minha alma congela no meio de chamas...
Por que deste cruel destino,um drama interno?
Meu mortal pecado foi crer em quem não me ama!
Quão inócua é a palavra para expressar o que sinto
Avezinha tola de meu Ser,quisera fugir desta danação
Posto que tua essência é pura,sonhadora, eu pressinto!
Alegra,pois,naquele canto de trevas e chamas,meu coração
Sinto-me como Dante as portas desta casa de sofrimento
Porem,quanto mais resisto,uma estranha força me atrai...
Este fogo resseca minha garganta,embota o sentimento
E o gemido de minha alma,a duras penas,de mim,sai...
Sei que nasci ,contudo, aportei de um mundo cego
Mas,que culpa teria eu ,se os olhos não vêem,nesta hora?
Pudera,perceber ,nas estrelas os divinos sinais,não nego
Mas,o que habita em mim, é insensata criança,que chora
Resta,apenas, por esta longa via sinuosa,caminhar,assim
Clamar,aos gritos,por socorro de um anjo errante, caído
Penetrando neste labirinto,arrancar a dor que esta em mim
Trarei poemas,cânticos na gratidão de um poeta renascido!
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