um poema fugaz

Eu colho dos sussurros do universo,este poema

E,em minha alma ,murmura bela canção do querer

Ai! que,perdido de mim,resta-me, uma sombra, apenas

Contudo,fugaz, ele dissipa-se,feito nuvem,sem saber

Se meus ouvidos pudessem escutar as notas do eterno

Sem palavras, ante coisas pequenas,silencioso pranto...

Que ,ao coração, suave acalanto,de um jeito amigo e terno

Fariam amar,viver,sonhar, revelando,em mim,o encanto!

Deveras,sinto,que neste poema,minha alma quer sair,voar...

Doloroso anseio,numa luta pela busca do infinito oculto

Penso,as vezes,que,em verdade,nela,o cosmo tenta entrar...

Ah!Que percebo desta imensa beleza,apenas meros vultos!

Quisera,pois,ouvir a silenciosa voz das estrelas e nebulosas

Me dividir,qual prisma, em todos os matizes,simples raio de luz

Guardaria, então,no peito,este querido poema , quadras chorosas

Que,no silencio ,ermo de meu Ser,aponta um destino e, me conduz