Pra fugir dessa loucura

Quero um papel amassado

Uma caneta que foi jogada

Madeira velha que foi jangada

Donde saltei e fui à nado...

Fazer do tudo

Um nada sincronizado

De perfeita coreografia.

Nascer num mundo de música e harmonia

Neto de um poema declamado

Filho de uma bela poesia.

Um mundo que só a imaginação

Imagina a forma que teria.

Verdade seria?

Sim! E não...

Pois um mundo de poesia

Pode ser um mundo de ilusão.

E quais dos mundos não são?

Se a própria verdade

Pode ser um (belo) enganar

Tão feia quanto uma mentira

Se a fôrma não tiver a forma que quer dar.

DIERLEY FERNANDO
Enviado por DIERLEY FERNANDO em 05/06/2011
Código do texto: T3016525
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