SONHOS AO LUAR
 
 
 
Sonhei que era uma  seresteira em Goiás
Nas madrugadas frias,
Distante do  meu lar...
Qual poeta  a versejar.
 
Cantava nos becos encantados,
Canções que brotavam do coração...
No marejar dos olhos ensimesmados
Cheios de emoção.
 
Ela era a minha musa atraente,
Tão bela e resplandecente,
Languidamente a se espreguiçar...
Nas águas num doce ondular.
 
A enfeitar a solidão neste alento,
As rubras rosas de um jardim...
Que se deixavam afagar pelo jasmim
Tendo por cúmplice o vento
 
Mas a madrugada se retirou,
Acordei da minha fantasia.
Quando o sol minha face beijou...
Acabou a minha cantoria
 
 
 
 
 
   
 
 imagem/Google
Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 04/06/2011
Reeditado em 04/06/2011
Código do texto: T3013826
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