SERPENTEANDO UM DRAGÃO
Caminhando entre serpentes
Dou conta em meu intimo da fera que sou
Temido por muitos, adorado por poucos
Sou feliz
Como dizia Zaratustra
- “Quando foi que o veneno de uma serpente matou um dragão?
Assim sou eu a cada novo amanhecer
Nos momentos taciturnos, meus algozes a observarem.
Fico estático a espera de seu ataque
Porém ele não vem
A vida passa e percebo tudo a meu redor
O côncavo e o convexo
O intimo de meu ser a cada vil momento
Vivendo a vida moral
Como um reles mortal
A espera de apenas um momento.