SERPENTEANDO UM DRAGÃO

Caminhando entre serpentes

Dou conta em meu intimo da fera que sou

Temido por muitos, adorado por poucos

Sou feliz

Como dizia Zaratustra

- “Quando foi que o veneno de uma serpente matou um dragão?

Assim sou eu a cada novo amanhecer

Nos momentos taciturnos, meus algozes a observarem.

Fico estático a espera de seu ataque

Porém ele não vem

A vida passa e percebo tudo a meu redor

O côncavo e o convexo

O intimo de meu ser a cada vil momento

Vivendo a vida moral

Como um reles mortal

A espera de apenas um momento.

Renato D Oliveira
Enviado por Renato D Oliveira em 28/05/2011
Código do texto: T2998140
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