Parábolas Paralelas
Parábolas paralelas, paranóia, perversão
Pânico pavoroso, psicose, perturbação
Posturas póstumas, próximo ao sentimento de perseguição
Pinceladas de promessas, puramente privação
Hoje não vale se valer de mentiras verdadeiras
Vomitando de vertigem, por vergonha tão vulgar
Vislumbrando os desejos, há muito já vendido
Vinculando as vitórias dentre várias ventiladas
Por mais que vejo já não olho o sorriso inocente,
De um dia tão sereno,
Com uma energia tão ardente
Vejo fugindo uma coisa, algo que não sei dizer
E chegando algo estranho,
Que adormece e faz doer.
Eu temo o que sinto ver nascer,
Com poucas forças pra segurar,
O que vejo desfazer.
Procuro algo pra com força me firmar
Então assusto, não encontro
Algo começa a sufocar
Quase acreditei e por isto me entreguei
Pobre inocente sou
Por muito ainda vou passar
E por quase nada já passei
São pequenas coisas, porém não menos importante
Que ditam seu destino
Pra um futuro não distante
É importante já o necessário almejar
E se pensa no destino
É tempo de realizar
Formamos fatos
Forjamos fim
Fazemos forças
E ainda é assim