Nervo óptico
 
O teu corpo invadiu meu nervo óptico,
impregnando-o na forma mais desejada.
A mulher dengosa, mais que cobiçada,
como um encanto para este ser caótico...
 
Sem pudor, como fosse um cio erótico,
sem a tua veste, todinha já despojada,
sempre a recebo, por completo, abrasada,
com desvelo, para um fecho apoteótico...
 
Nessa visão, toda a minha feição muda!
Na tua presença, o meu olhar desarmado,
irá tirar, de mim, toda minha tez sisuda...
 
Se ficassem todos os queixumes de lado,
se, dos deuses, eu tivesse aquela ajuda,
mais que certo, um sonho a ser realizado...
 
Oswaldo


(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 20/05/2011
Código do texto: T2982239
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