..._____...Reflorestando-me
Estanc´a ferida arboredo gentil
Espalhand´o perfume sobr´a negra melena
Jazido ao regaço de meu corpo pueril
Percebo as fagáceas gotejando serenas
O peito desbota-se em tons arfantes
Inefável ardume de clamor jovial
Prostrado ao relento sob a luz escaldante
Perco-me dulcíssimo ao labor surreal
Alma pétrea, oblíqua forma de luz oculta
Sou plúmbeo, ante a magnitude de Gaia
Peço-t´então, oh Mãe, resvale tua suma
Permitindo reviver-me, sob a gélida nênia
A vetustade por aqui aquece-me ao cume
Desferindo sulcos em mia tez varonil
Exacerbadas lacunas a ferir-m´a um gume
Ressuscitando as proezas de mi´alma senil
Estanc´a esta fenda, cactáceas fugazes