ESTIBORDO
25.12.2003.
Sussurros chatos do cobertor
Estou onde tudo começa e termina
Tudo bem e nada resolvido
Possibilities, projeções
Como se minha casa caísse no mar
Como se minhas coisas voassem por aí
O som me alucina
Minha caneta é refratária
(não pode me faltar caneta)
Os sinos de Natal não ouvi pela trigésima vez
Meus sapatinhos não ficaram na janela e
Sobrevivi
Não preciso de vocês
Nem de minha debalde revolta preciso
I need nothing
Só preciso desse som que me alucina
Me alimento da ilusão de que estou feliz
Essas cinzas de cigarro são minhas sobras, sombras...
Minha música de trabalho nesse lançamento
São Paulo e Barra do Piraí são meus genes
Nada que o TEMPO não resolva resolver
Vou delimitar meu coração
Preciso ao menos de sua insegurança
Segure essas trêmulas mãos!