SURTO
24.12.2006.
 
 
A lucidez pesa-me
A suposta ‘luz’ me arrebata
Sorvo gole a gole minha aspereza
Inalo ‘nicotinicamente’ minha indelicadeza
 
A lucidez pesa-me
O suposto ‘amor’ me ronda
Dou de cara com o fantasma que me assombra
Entope-me o soluço insistente e vazio e
Nunca sei se moro no Rio, se choro ou se rio
 
A lucidez pesa-me
Ela me faz delirar
Ela me embriaga
Ela me faz encarar
Ela me atropela
Me estraga!
 
 
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 16/05/2011
Código do texto: T2972882
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