SURTO
24.12.2006.
A lucidez pesa-me
A suposta ‘luz’ me arrebata
Sorvo gole a gole minha aspereza
Inalo ‘nicotinicamente’ minha indelicadeza
A lucidez pesa-me
O suposto ‘amor’ me ronda
Dou de cara com o fantasma que me assombra
Entope-me o soluço insistente e vazio e
Nunca sei se moro no Rio, se choro ou se rio
A lucidez pesa-me
Ela me faz delirar
Ela me embriaga
Ela me faz encarar
Ela me atropela
Me estraga!
24.12.2006.
A lucidez pesa-me
A suposta ‘luz’ me arrebata
Sorvo gole a gole minha aspereza
Inalo ‘nicotinicamente’ minha indelicadeza
A lucidez pesa-me
O suposto ‘amor’ me ronda
Dou de cara com o fantasma que me assombra
Entope-me o soluço insistente e vazio e
Nunca sei se moro no Rio, se choro ou se rio
A lucidez pesa-me
Ela me faz delirar
Ela me embriaga
Ela me faz encarar
Ela me atropela
Me estraga!