A FELICIDADE

Naquela tarde tudo me parecia ausente,
eu andava pela praia e divagava,

fazia conjecturas, imaginava o futuro,
em vão eu procurava perceber nas ondas
a razão de estar sempre assim.
E quanto mais andava sem destino,
menos eu entendia e nem encontrava a resposta.
As ondas quebravam na areia e molhavam meus pés,
e na espuma das ondas eu me perdia em pensamentos.
Olhava a linha do horizonte distante
e não encontrava nenhuma resposta.
Pedi a Deus que me desse um sinal.
De repente, do nada, sem que eu percebesse,
uma linda borboleta esvoaçante pelo vento
pousou no meu ombro delicadamente.
Então compreendi que a verdadeira felicidade
está sempre perto de nós.
 

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Cônsul POETAS DEL MUNDO – Niterói – RJ
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 12/05/2011
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T2964856
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