Minha poesia morreu

Minha poesia morreu

no “Sopor” de outros versos...

Caiu deslumbrada feito anjo aborrecido

nas curvas absurdas do ponto definitivo.

Mais que belo adormecer,

tão digno de soturno desfecho.

Meus versos guinaram de um lado para outro

até que o muro caiu em torrencial desamparo

na alvorada dispersa da alma calejada.

Tão sedutor quanto infame

vôo despropositado do infinito,

abismo espetacular da causa incontestável.

Avante, que o suspiro último nada espera!

Leitora BNFS
Enviado por Leitora BNFS em 26/04/2011
Código do texto: T2933122
Classificação de conteúdo: seguro