SOLIDÃO DA NOITE!
Amo a solidão da noite.
Medito sem resposta, no vazio cósmico das inquietações.
Mergulho nas lembranças, relembrando cenas que marcaram
um tempo metafísico e sonhador.
Aproximo-me dos mortos, querendo compreender a razão
da libertação da alma, do corpo que um dia eu abracei e beijei.
Indefinido vem a tona, não me causando medo pensar
que alguém que partiu, ainda consegue existir em silêncio.
Divago em espectro disforme, pois não pretendo dormir
o sono eterno, para despertar quinquilharias de tempos perdidos.
Ainda que eu esteja só, superiormente feliz estarei, pois todos
os gozos e proveitos experimentarei, em solidão.
Não desejando um olhar primitivo, nem cólera alguma
que possa arremessar-me de volta as ilusões de uma vidraça
embaçada de incansáveis buscas, sem soluções.
Amo a solidão da noite...
Junto a minha mesa de trabalho, cheio de respiração de
barulhos secretos, prontifico-me elevar o espírito, iniciando
aproximações, tentando compreender tantas vozes, desejando
desabafar suas mensagens.
Um ciciar de orações e a paz rápidamente invadem as inquietações,
com sagacidade e extrema prudência.
Uma folha em branco e momentaneamente começo a iluminá-la
com idéias tão perfeitas. Fazendo da matéria prima, parte da vida,
sem ter valores, porém com domínio certo, sabendo aonde quero
chegar, proveniente de pensamentos unidos a distraídos exercícios
musculares. As mãos se movendo a medida que tudo acontece
em frações de segundos.
Movimentos que seguem estabelecendo criações espontâneas,
Inspirações e rapidamente, vida e alma ali diante de uma folha
de papel, finalizando suas oratórias.
Amo a solidão da noite.
Medito sem resposta, no vazio cósmico das inquietações.
Mergulho nas lembranças, relembrando cenas que marcaram
um tempo metafísico e sonhador.
Aproximo-me dos mortos, querendo compreender a razão
da libertação da alma, do corpo que um dia eu abracei e beijei.
Indefinido vem a tona, não me causando medo pensar
que alguém que partiu, ainda consegue existir em silêncio.
Divago em espectro disforme, pois não pretendo dormir
o sono eterno, para despertar quinquilharias de tempos perdidos.
Ainda que eu esteja só, superiormente feliz estarei, pois todos
os gozos e proveitos experimentarei, em solidão.
Não desejando um olhar primitivo, nem cólera alguma
que possa arremessar-me de volta as ilusões de uma vidraça
embaçada de incansáveis buscas, sem soluções.
Amo a solidão da noite...
Junto a minha mesa de trabalho, cheio de respiração de
barulhos secretos, prontifico-me elevar o espírito, iniciando
aproximações, tentando compreender tantas vozes, desejando
desabafar suas mensagens.
Um ciciar de orações e a paz rápidamente invadem as inquietações,
com sagacidade e extrema prudência.
Uma folha em branco e momentaneamente começo a iluminá-la
com idéias tão perfeitas. Fazendo da matéria prima, parte da vida,
sem ter valores, porém com domínio certo, sabendo aonde quero
chegar, proveniente de pensamentos unidos a distraídos exercícios
musculares. As mãos se movendo a medida que tudo acontece
em frações de segundos.
Movimentos que seguem estabelecendo criações espontâneas,
Inspirações e rapidamente, vida e alma ali diante de uma folha
de papel, finalizando suas oratórias.