______Ventos rudes______
So´a cantata eternecida
Sob matizes áureas maiorais
E os sibilos das mônadas sucumbidas
Vívidas em meus mundos surreais
Entr´a porta entreaberta de mi´alma
E sussurros maestosos de lamentação
Esvazio mia sede tormentória
Fomentando o meu mar de ilusão
E assim persigo uma vereda solitária
Infante forma de mia depreciação
Mas as luzes qu´em mim aqui s´igualam
Verbalizam pompas e alvos fios d´algodão
Meu mundo em intempérie assim s´acaba
Findando cá a matriz d´insatisfação
E à revelia eu transmuto tal cilada
Adocicando ventos rudes deste varão
Purificando est´alma cândida e alada