______Ventos rudes______

So´a cantata eternecida

Sob matizes áureas maiorais

E os sibilos das mônadas sucumbidas

Vívidas em meus mundos surreais

Entr´a porta entreaberta de mi´alma

E sussurros maestosos de lamentação

Esvazio mia sede tormentória

Fomentando o meu mar de ilusão

E assim persigo uma vereda solitária

Infante forma de mia depreciação

Mas as luzes qu´em mim aqui s´igualam

Verbalizam pompas e alvos fios d´algodão

Meu mundo em intempérie assim s´acaba

Findando cá a matriz d´insatisfação

E à revelia eu transmuto tal cilada

Adocicando ventos rudes deste varão

Purificando est´alma cândida e alada

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 13/04/2011
Código do texto: T2906895
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