Perdão

No vale da morte
Serei eu a tua sorte
De joelhos sem perdão
Olha todos lados
Os cantos fechados
Só a mim a passagem
Mesmo limpando o cuspe
Escorrido da cara
Na soberba das vontades
Esnobasse o amor
Em braços sem ardor
Entregasse a vida
Agora o frio do deserto
Congela eternamente
A clemência ora tardia
Não dou ouvido
Seguro a mão súplica
Beijo a boca que escarra
Das trevas amor lampião
Paixão que não se apaga.


Jamaveira
Jamaveira
Enviado por Jamaveira em 12/11/2006
Reeditado em 12/11/2006
Código do texto: T289032
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