ESTADO DE GRAÇA...
(O Último Poema)
Que é que provoca um sentimento assim?
É deste deserto enxergar o seu fim!
Um fim que nos lança à surpresa celeste!
A um éden de luz, de ventura inconteste!
É levar um susto em hora imprevista:
um sonho que surge à frente da nossa vista,
tornando real o que fora ilusão;
confirmando a mensagem do coração
que antes avisara, por vagos sinais,
de que tais quimeras - sim! - são bem reais!
Estado de graça que me alça ao céu!
Elevamos, juntos, o nosso troféu:
exaltamos, juntos, a felicidade,
e a constatação do que era a verdade!
Valeu, cem mil vezes, o tempo de espera!
Caíram os fantasmas de uma outra era!
E agora o que resta é a vivência da vida,
antes transparente - paisagem escondida
nos véus que resguardam um amor verdadeiro
de dois, que sempre perfizeram um inteiro!
De dois, que antes se acreditavam afastados,
embora seus corações fossem - tanto! - ligados;
de dois, que perdidos nas curvas do mundo
descobrem que sempre, e a cada segundo,
jamais estiveram, um do outro, ausente:
brincaram de sentir saudades - somente!...
(Sem data)
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO, CÓPIA OU PUBLICAÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORA.
(O Último Poema)
Que é que provoca um sentimento assim?
É deste deserto enxergar o seu fim!
Um fim que nos lança à surpresa celeste!
A um éden de luz, de ventura inconteste!
É levar um susto em hora imprevista:
um sonho que surge à frente da nossa vista,
tornando real o que fora ilusão;
confirmando a mensagem do coração
que antes avisara, por vagos sinais,
de que tais quimeras - sim! - são bem reais!
Estado de graça que me alça ao céu!
Elevamos, juntos, o nosso troféu:
exaltamos, juntos, a felicidade,
e a constatação do que era a verdade!
Valeu, cem mil vezes, o tempo de espera!
Caíram os fantasmas de uma outra era!
E agora o que resta é a vivência da vida,
antes transparente - paisagem escondida
nos véus que resguardam um amor verdadeiro
de dois, que sempre perfizeram um inteiro!
De dois, que antes se acreditavam afastados,
embora seus corações fossem - tanto! - ligados;
de dois, que perdidos nas curvas do mundo
descobrem que sempre, e a cada segundo,
jamais estiveram, um do outro, ausente:
brincaram de sentir saudades - somente!...
(Sem data)
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