LIBERDADE

Cheiro o mato verde

No que sou de suas folhas

Que se derrama sob meus pés

Inebriante e livre sentimento

Um passo à frente

E caio suavemente

Não mais que de repente

Sou possuído

Nas águas frescas do rio

E viro-me do avesso

Tal qual bicho travesso

Atravesso

À outra margem

No verso que versa o que creio

Brinco que a vida é um recreio

E o que creio?

Em alegria ou tristeza?

Ha! Ha! Ha! Secreto está!

No silencioso bamboleio que requebro

Dos quatro cantos do meu ser!...

Porque assim sei que não quebro

Assovio!

Canto e solfejo!

Fico!

Do jeito que desejo...

Duo: Margarida Maria Frangelli e Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 25/03/2011
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