Percorrendo as escrivaninhas deste belo Recanto, encontrei, O HIPOCONDRÍACO (soneto com finais proparoxítonos) de autoria do poeta Edson Freire. Achei brilhante! Chamou-me tanta a atenção que resolvi fazer um:
Soneto resposta
Perante tantas e tais enfermidades,
rompidas em tamanhas pústulas,
quais monumentos às calamidades,
as dores não se tornarão minúsculas...
Ao contrário, aumenta o vil dilema.
Entre as doenças e muita desgraça,
que já virou notícia de tanto problema,
nova epidemia que entre nós grassa.
Não sou e nem quero ser o aziago,
ao contrário, sou um mero cardíaco,
cujo enfarto, ao coração, fez estrago...
Mas sigo a vida, com minhas dores,
sem aspirações a ser hipocondríaco,
sem abrir mão do banho de vapores...
Oswaldo Genofre
Soneto resposta
Perante tantas e tais enfermidades,
rompidas em tamanhas pústulas,
quais monumentos às calamidades,
as dores não se tornarão minúsculas...
Ao contrário, aumenta o vil dilema.
Entre as doenças e muita desgraça,
que já virou notícia de tanto problema,
nova epidemia que entre nós grassa.
Não sou e nem quero ser o aziago,
ao contrário, sou um mero cardíaco,
cujo enfarto, ao coração, fez estrago...
Mas sigo a vida, com minhas dores,
sem aspirações a ser hipocondríaco,
sem abrir mão do banho de vapores...
Oswaldo Genofre