???Onde, quando liberto???



A pele que puxa do dedo , fere fundo...
Liberta o lado de lá, carne vermelha,
Sua sangue, estrias que somam rios de silêncios...
Doem. Pensam? Sentem?
Recolhem tormentos,
Verdades vertidas de todo lado,
Mais do de dentro. Sinto e penso.
Um peso enorme,
Encalacrado ruído, fome de quê?
Escoa o vômito, pesa em por quês
A cada frêmito de segundo,
A hora, o dia, noite afora
No rombo detido de dor,
Feito na pele, ânsia eterna,
ferida expressa
Do fundo da alma...
Acho que há um lado
Imperscrutável, infindo,
Coisa de sagrado que aflora,
Lado a lado no impermanente determinado
Em flor encoberta, dissimulada e bela
A ser desabrochada em dança de espinhos,
perpetuado amor de si no outro,
unificado ninho...