RASGUEMOS HORIZONTES MUNDANOS

I -

Rasguemos horizontes e voemos.

Voemos ao encontro de nada.

Do nada que é o todo de nosso Eu.

II -

Rasguemos horizontes e voemos

por cima deste des-composto mundo

inglorioso à própria vida,

de louvor à mesquinhez inumana.

III -

Rasguemos horizontes mundanos e fúteis.

Exaltemos o brilho da Luz do Sol rubro,

amarelo, branco e dourado da vida.

Exaltemos os matizes do verde-esmeralda das folhas,

do Azul - Sião do Céu, perene de pássaros

em voos geometricamente desenhados

de sons em sinfonia inacabada.

IV –

Rasguemos horizontes e voemos

rumo ao nada de nosso Eu mais poderoso.

Sintamos o belo-cheiro perfumado

da vida que chama por nós (lá fora)

no florido jardim de margaridas do Amor,

e num derradeiro hino à vida em louvor

Amemos como nunca amamos,

nem que seja na derradeira hora

do beijo da alvorada,

no Amor de nossa vida!

K.X.© sábado 12 Março 2011 - 1h:31.00

Kuaracy Xaman
Enviado por Kuaracy Xaman em 12/03/2011
Código do texto: T2842732
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