Maria-sem-vergonha

Maria-sem-vergonha arregaça a saia do chão!
Mel com mangaba...
Tem coisa que não da certo.
Não dá certo não!

O que é para ser são as palavras...
Mas nem sempre elas são.
Marias-sem-vergonhas não são dejaniras:
Nascem em qualquer lugar!

Filhas do menor chuvisco...
Só por lembrar delas me agrado,
Mais que a saudade,
Por que sei que nem todas as flores são belas.

Nem toda morena fica na janela...
Nem sempre a lua fica sentida.
Noite sem boca...
Vou eu pela vida.

Feito Maria-sem-vergonha,
Vou apear em qualquer lugar!
Se as chuvas já estão esquecidas,
Espero a lua por lá.

De Magela
DE MAGELA POESIAS AO ACASO
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 11/03/2011
Reeditado em 11/03/2011
Código do texto: T2841731
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