Neurótico escaleno
Abatera-se-me um fato.
Um de meus dentes, arrancara punho seu
E a esperança se perdera entre os seus
À violência da investida dos sonoros "pizzicattos".
À tempestade, o que se deve fazer?
Acaba-se a luz; não é digno de resto o que me sobra
Encruzilharam-se os prantos aos resquícios do viver.
Apunhalado é o guerreiro à fúria, à força, à maresia
Equivalente à explosão de nuvens hoje sou
Enfim, soltara-se das rédeas. eloquente, minha vida
Aos trotes ríspidos, exaustos dessa fossa e seu labor.
Ajsuta-te à minha fronte, ó insensata alegria!
Levanta, traz contigo de torpores a magias
Altos, sobre montes, são os olhos acordados
Do neurótico escaleno a velejar por vales, lagos.