ZONAS DAS HORAS MORTAS
O portal que separa
o Limbo do Paraíso
é simples.
Passa-se por ele
indo do primeiro
para o segundo.
- segundo os segundos
das horas eternas –
em instantes
Estantâneos
Estanques
Tira-se das estantes
o que se é.
Em outros momentos
Proventos
Conventos
Lê-se,
sem tormentos,
o que se quer.
EM MOVIMENTOS
Sem ventos
e lentos
Sabe-se os meios,
como guias,
para não se perder
o que se é
o que se quer
Com sentimentos
sem sedimentos
parte-se das Zonas dos Relógios Mortos
Para áreas
Areias
Das Ampulhetas Vivas.
LL. Bcena, 08/11/2006.
POEMA 54 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA