ZONAS DAS HORAS MORTAS

O portal que separa

o Limbo do Paraíso

é simples.

Passa-se por ele

indo do primeiro

para o segundo.

- segundo os segundos

das horas eternas –

em instantes

Estantâneos

Estanques

Tira-se das estantes

o que se é.

Em outros momentos

Proventos

Conventos

Lê-se,

sem tormentos,

o que se quer.

EM MOVIMENTOS

Sem ventos

e lentos

Sabe-se os meios,

como guias,

para não se perder

o que se é

o que se quer

Com sentimentos

sem sedimentos

parte-se das Zonas dos Relógios Mortos

Para áreas

Areias

Das Ampulhetas Vivas.

LL. Bcena, 08/11/2006.

POEMA 54 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 03/02/2011
Reeditado em 18/06/2012
Código do texto: T2770342
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