Sonhos
Sombras acalmam meu corpo
Estendido sobre os lençóis volumosos
de um branco avassalador
Ávido pela dormência eterna.
De repente, um verde pálido exala
De árvores dantes pulverizadas
Pelo fogo ardente da maldade
Refletido nos olhos da vingança.
Caí no precipício infinito
Vendo sonhos passarem rápidos
Fugazes pela lentidão do sono
Vivos pela essência da alma.
De um súbito grito da morte,
Acordo em meio a lençóis púrpuras
Satisfeitos pela morte certeira
do ser que habita as suas entranhas...