Amanhã
O ‘amanhã’ pouco se importa
Nem ao coração
Perdoa decepção
Nem supre a falta de piedade
Quando a súplica bate à porta
E se o amor entende de sonho
Completa a ilusão
Com a paz faz fusão
E sempre ao tempo me entrego
Se a janela fecha não me oponho
Quando morrer num verso fraco
Ao relento de um perdão
Vou tocar a vida com a mão
Sem abandonar meu teto estrelado
Porque viver não é pouco, é um trato